Dou esse nome aos artigos que não são levados em consideração dentro da literatura, nem nas discussões, e onde se questionam a interpretação "oficial" associada com os estados emaranhados e a relação entre a violação das desigualdades de Bell com a chamada não-localidade na mecânica quântica.
J. Rusza, na referência [1], diz:
"Na maior parte dos experimentos usam-se pares de fótons no estado: /Psi> = c ( /H>1/V>1 - /V>1/H>2) ........ Eq.(2.20)
Este é um estado emaranhado na polarização, que tem a mesma estrutura como a de um estado emaranhado no spin [...]. De novo, segundo a ' lógica do emaranhamento', isto implica que quando o fóton 1 é medido e achado com polarização horizontal H, a polarização do fóton 2 será vertical V, e vice-versa. [...] Mas isso não é assim. Os estados medidos dos fótons 1 e 2 não caraterizam ao sistema composto. Conhecendo o vetor de estado inicial, Eq.(2.20), e o fato de que o fóton 1 esteja no estado /H>, é impossível conluir que o fóton 2 vai ser achado no estado /V>. Só na situação extrema quando a orientação dos polarizadores poder-ia conincidir com a polarização inicial dos fótons, obter-ia-se o resultado dito acima. Mas isto não tem nenhuma relação com as correlações entre eles".
Referência
1. Rusza, J., On the reality of EPR paradox, arXiv:quant-ph/0304014v1.
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