Dr. LUIS ALBERTO PECHE, físico (Lima 1966 - Rio de Janeiro 2010)

Dr. LUIS ALBERTO PECHE, físico (Lima 1966  -  Rio de Janeiro 2010)
Luis fue una persona excelente, era creativo y muy alegre. Un físico mentalmente ágil, concreto en sus ideas, hábil para encontrar una solución a problemas no típicos, experto en el uso (con elegancia) de técnicas y métodos numéricos y computacionales. Trabajó en asuntos de mecánica cuántica, caos cuántico, sistemas fuertemente correlacionados, así como en el modelaje geofísico a partir de datos de radar. Bachiller en física por la Universidad Nacional de Ingeniería (UNI), Lima, Master en física por el Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), Rio de Janeiro, Doctor en física por la Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/Rio), realizó post-doctorado en el Observatorio Nacional (ON) de Rio de Janeiro, donde trabajo en el área de geofísica aplicada, y fue, además, profesor visitante en la Universidad Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), donde dictó curso de procesamiento sísmico, organizó el laboratorio de cluster de computadoras y asesoró a alumnos. Luis Peche, grande amigo, siempre estarás presente!

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Coisas para todo e qualquer estudante

[1] O filósofo espanhol José Ortega y Gasset, que se dedicou seriamente, entre outras coisas, à problemática do aprendizado, escreveu que: "o estudante é a pessoa a quem a sociedade a imposto a obrigação de se interessar em coisas que, na verdade, não lhe interessam".
Você se surpreendeu?.

[2] Você já pensou que as matérias chamadas de ciências e oferecidas em nossas escolas, institutos e também em nossas universidades, poderiam não ser verdadeiramente isso?. Resulta que nessas matérias se oferecem não o que é uma ciência, mas se, os resultados daquela ciência, e essas são coisas muito distintas.

[3] Imaginação: imagine um menino que nunca olhou para o mar (essa idéia parece estranha mas faça o esforço); ainda mais, que nem se quer foi noticiado da palavra "mar"; que nunca viu nenhuma foto, nem nenhuma referencia do mar. Nessa situação, teria algum sentido pretender que o menino aprenda a nadar no mesmo dia que olha para ele pela primeira vez?. Nossas disciplinas de ciências são como esse mar para aquele menino. Qual é o sentido de oferecer fórmulas, definições, teoremas e leis a quem não tem nem noticia do "mar" das ciências?. Uma matéria de introdução às ciencias, do tipo "historia das ciências", é fundamental numa etapa previa ao oferecimento formal dos resultados das ciências.

[4] Os conceitos aprendem-se experimentalmente, ou seja, fazendo experimentos!. Quer pegar o conceito de logaritmo?, então desenhe numa folhe muitos pontos, muitos; a seguir escolhe um desses pontos e faça uma circunferência (de raio arbitrário) em torno dele. Logo, conte o número de pontos dentro dessa circunferência. Então expresse o número de pontos como uma potência do raio do circulo... esse é o conceito de logaritmo!. Mas, se você apenas escreve as fórmulas: Log(X)_b=A e b^A=X, só esta escrevendo símbolos, que vão adquirir algum significado quando você entende o que esta fazendo. Quer entender o significado das probabilidades?, então vai para frente!, jogue moedas no ar!!.

[5] Você tem noticia do espín das partículas, conceito que alguns físicos inventaram nos anos 1920 para explicar certo fenômeno físico. Mas, de outro lado, pode ser lido nos livros que o espín é uma propriedade das partículas; então, se não são feitas as devidas aclarações, os estudantes na escola poderiam acreditar que podemos inventar (livremente) as propriedades das partículas ...

[6] O físico alemão Albert Einstein, quem não tinha por costume falar coisas insensatas, diz uma vez que: "a única coisa que prejudica meu aprendizado é a minha educação"...

Bulnes

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